Febre amarela: dicas importantes
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores.
Com o aumento dos casos de infecção por febre amarela no Estado de Minas Gerais, a população tem buscado informações de como prevenir, se proteger e tratar essa doença que representa risco real para a saúde das pessoas.
Por ser um serviço de utilidade pública, transcrevemos aqui uma série de perguntas e respostas tiradas do site G1, sobre as medidas a serem adotadas no combate e prevenção à febre amarela:
1. Por que este surto de febre amarela é chamado de “silvestre” e “selvagem”?
Porque os casos são registrados em regiões rurais ou de mata, transmitidos pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes. Por enquanto, não foi detectada a transmissão da doença pelo Aedes aegypti, mais famoso pela dengue, zika e chikungunya e por gostar das áreas urbanas.
2. É possível que a epidemia chegue às grandes cidades?
Sim. Uma pessoa infectada em zona rural poderá ir para uma cidade. Uma vez picada por um mosquito Aedes aegypti, o inseto poderá transmitir para outra pessoa, e assim por diante. A boa notícia é que isso não aconteceu ainda, de acordo com o Ministério da Saúde e os médicos entrevistados.
“A pessoa que vive dentro da cidade, em São Paulo por exemplo, não precisa entrar em pânico, mas é verdade que todo mundo tem que receber pelo menos uma dose da vacina […] De maneira que, sem dúvida alguma, pessoas que têm contato com área rural ou silvestre precisam estar vacinadas”, disse Marcelo Simão, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Vale ressaltar que o vírus da febre amarela não é transmitido de pessoa para pessoa, apenas pela picada de mosquitos infectados.
“A epidemia, na verdade, está entre os macacos da mata. O homem adentrando ou estando próximo é picado pelo mesmo mosquito e adquire a doença”, completou Simão.
3. Devo sair atrás da vacina, então?
Como o surto está concentrado fora das regiões urbanas, o Ministério da Saúde recomendou que todas as pessoas que residem em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e aqueles que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata, devem se imunizar. Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro estão fora da área de recomendação para a vacina.
4. Quem não pode se vacinar?
Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.
5. Eu me vacinei uma vez, preciso me vacinar novamente?
De acordo com o infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, é importante se vacinar duas vezes – a segunda dose deverá ser tomada depois de 10 anos. Depois disso, a pessoa ficará imune por toda a vida.
Para áreas epidêmicas da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que é necessária apenas uma dose – a chance de o corpo entrar em contato com doença por uma segunda vez antes de perder a proteção é grande. Tal contato reforça a criação de anticorpos e funcionaria como uma segunda dose.
6. A doença vai se espalhar por todo o Brasil?
Depende. De acordo com os especialistas, se a população de Minas Gerais e das áreas afetadas passar por uma boa vacinação de contenção, o surto irá diminuir. Todas as pessoas residentes nas regiões dos casos devem ser imunizadas.
O Ministério da Saúde informou que todos os estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas. O órgão disse, ainda, que enviou 735 mil vacinas ao estado, totalizando mais de 1 milhão de doses ao estoque de Minas Gerais.
7. Quais os sintomas da febre amarela?
A doença se torna aparente de três a seis dias após a infecção, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maior parte das pessoas apresenta uma melhora após tais sintomas.
Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença (15% do total de infectados) podem morrer.
Fonte: G1.
Reginaldo Mauro Neves é fundador e administrador do Clube do Arrais. Mestre-Amador, Veterano da Marinha do Brasil | Ex-tripulante da Fragata "Liberal" (1991-1993) | Operador de Radar na Fragata "Independência" (1995-1997) | Controlador Aéreo Tático Classe "Alfa" na Fragata "Dodsworth" (2000 - 2003) | Controlador Aéreo Tático Classe "Alfa" na Fragata "Greenhalgh" (2003 - 2005) | Encarregado da Seção de Segurança do Tráfego Aquaviário na Agência Fluvial de Imperatriz-MA (2008 - 2011)